sexta-feira, 31 de maio de 2013

Com a chef Manu e o mel de mata

A chef Manu a cada dia surpreende mais e mais. Manu não tem medo de desafios. Ela vence todos. E o mais importante: com a mesma simplicidade. 

A Associação de Criadores de Abelhas Nativas da APA de Guaraqueçaba (ACRIAPA) e a Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) não poderiam ter sido mais felizes ao escolherem a chef Manu como parceira para a demonstração do projeto Mel na Mata.

A surpresa foi das mais agradáveis. Manu não poupou criatividade para elaborar o cardápio onde o mel foi a grande estrela.
 
A apresentação foi feita pelo presidente da ACRIAPA, Antônio Gonçalves.
 
O jantar iniciou com a degustação de méis das abelhas Uruçu Amarela, Tubuna e Mandaçaia.  A secretaria da ACRIAPA, Sueli Alves dos Santos, e o diretor executivo da SPVS, Clovis Borges, conduziram a degustação. Essas abelhas, assim como a Manduri e a Jataí, são algumas das espécies, sem ferrão, que estão sendo criadas por produtores da região de Guaraqueçaba. É a Meliponicultura.

Os convidados tiveram a oportunidade de avaliar e analisar esses produtos. Todos de características bem acentuadas. A trilha de méis foi harmonizada com a Cava Gramona Alegro - Penedés (Espanha), que tem a importadora Porto a Porto, como sua representante no Brasil. O evento contou com a parceria da Porto a Porto.
 
Em seguida veio à mesa Vieira marinada com água de Tucun com mel de Mandaçaia, harmonizada com o vinho canadense Cave Spring Riesling. A criatividade do prato encantou os convidados. O sabor sutil do mel e o vinho foi perfeito. Detalhe também para a louça, o prato era um espelho.
 
O Tartar de patinho (Kobe) foi com Manacabiu foi com mel da Tubuna, servido em uma peça de granito. O vinho foi o francês Chateau Reynon Sauvignon Blanc, de Bordeaux.
 
Depois foi a vez do Coração de pato glacerado com roti de Uruçu Amarela e vinagre de beterraba, que veio em um prato triangular. O vinho foi o francês da Borgonha, Chauvot Labaune Pinot Noir.
Encerramos com água de mandioca com javali assado em madeira de nogueira e morango, fermentado com mel de Manduri. O vinho foi o alentejano Requengos Garrafeiras dos Sócios, da vinícola Carmim (Portugal).
De sobremesa, Cake de pupunha e Indaiá e o Doce de leite de mel, ambos degustados com o Sauternes Chateau Cabtegrill Denis Duboudieu. Aliás, já havia degustado este vinhio no Wine Show Gourmet realizado recentemente pela Porto a Porto. Para sobremesa é um desses vinhos que podemos dizer dos deuses.

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