terça-feira, 10 de novembro de 2015

Exposição que merece uma visita

Até o fim de novembro fica aberta a exposição ‘30 anos da Orquestra Sinfônica do Paraná’, no saguão de exposições do Centro Cultural Teatro Guaíra, ao lado da bilheteria principal. 

A mostra , em ordem cronológica, exibe a criação da OSP, os maestros titulares e convidados, participações com o Balé Teatro Guaíra e com outros grupos, e as turnês feitas pelos músicos. As visitas são feitas de segunda a sexta, das 13h às 17 horas, e pode ser acompanhada por um monitor
Em 30 anos foram feitas 1.200 apresentações em diversas cidades brasileiras, incluindo concerto junto às Cataratas do Iguaçu e com o tenor José Carreras. No acervo estão 1.170 obras catalogadas e executadas. A OSP se apresentou junto com o Balé Teatro Guaíra nos espetáculos Petrushka e O Quebra-Nozes, e nas óperas Carmen, Fausto, Tosca e La Bohème.

Em 1983, após apresentação da Orquestra Sinfônica Brasileira, sob regência do maestro Isaac Karabitchevsky, no Guairão, o governador José Richa decidiu criar a Orquestra Sinfônica do Paraná.
A estreia nacional da Orquestra Sinfônica do Paraná foi em 28 de maio de 1985, no auditório Bento Munhoz da Rocha Netto (Guairão).
Nestes 30 anos, a OSP teve como maestros titulares Alceu Bocchino (foto) e Osvaldo Colarusso (1985 a 1997), Roberto Duarte (1998 a 1999), Jamil Maluf (2000 a 2001), Alessandro Sangiorgi (2002 a 2010) e Osvaldo Ferreira (2011 a 2013).
A partir de 2014, a Orquestra Sinfônica do Paraná passa a ser regida por maestros convidados: Dante Anzolini, Victor Hugo Toro, Claudio Cruz, Marc Moncussi, Isaac Karabitchevsky, Silvio Viegas, Stefan Geiger, Ricardo Castro, Fabio Mechetti, Jamil Maluf, Guilherme Mannis, Marcos Arakaki, Wagnrt Polistchuk, Ricardo Bologna, Alpaslan Ertüngealp, Roberto Tibiriçá, Lavard Skou Larsen, Paulo Torres, Gustavo Petri, Nikolas Rauss, Maximino Zumalave, José Maria Florêncio e outros.

 A violinista Eleni Bettes foi uma das responsáveis pela criação da orquestra. Na época, ela era coordenadora de Comunicação Cultural da Secretaria de Estado da Cultura e, dois anos depois, fez o concurso para compor o quadro. 

De acordo com a musicista, a movimentação musical e cultural na capital, com as oficinas de música e a orquestra da Universidade Federal do Paraná (UFPR), facilitaram a criação da orquestra. 

Alguns imprevistos ocorreram antes da estreia. No dia do ensaio geral, um martelo caiu da parte de cima do palco e atingiu um dos tímpanos (instrumento de percussão). Para as obras executadas naquele concerto, seriam necessários cinco instrumentos. O empréstimo para substituir o instrumento danificado foi feito pelo maestro Gideon Martins, da orquestra da UFPR.

Além dos concertos, a orquestra participou de montagens do Balé Teatro Guaíra, como O Quebra-Nozes, de Tchaikovsky; Petrushka e Sagração da Primavera, de Stravinsky; e de produções de óperas como Carmen, de Bizet; Fausto de Gonod; Aída, de Verdi; Tosca e La Bohème, de Puccini.

Junto às grandes peças da música clássica, a Orquestra Sinfônica do Paraná também se adaptou à música popular e diversificou as apresentações. Um dos momentos marcantes foi a gravação, em 2007, do DVD com a banda Blindagem, assim como os concertos para crianças e parcerias com grandes nomes da música popular brasileira.
Fotos acervo do TG.

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